Ela apareceu tarde, quando tinha 50 anos, e muitos acreditavam que o disco que a tornou conhecida seria uma anomalia, uma exceção. Pois Sharon Jones, agora com 53 anos, retorna ao noticiário mostrando que sua carreira é sólida o suficiente e em curva ascendente. Após "100 Days, 100 Nights", álbum que em 2007 chamou a atenção do mundo para essa senhora nascida na Geórgia, a cantora lançou "I Learned the Hard Way", um disco ainda mais consistente e vibrante do que o anterior.
O que coloca Sharon Jones em vantagem em relação a outras cantoras é a banda de apoio os Dap-Kings, grupo de músicos competentíssimos que dão a Jones acompanhamento adequado à voz profunda. Outro ponto a favor é o local em que Jones e os Dap-Kings produzem as músicas. Gravam no House of Soul, um estúdio antigo em Nova York recheado por equipamentos analógicos que dão ao som texturas que remetem às gravações feitas pela Stax ou pela Motown. Jones e os Dap-Kings construíram eles mesmos o House of Soul .Sharon Jones gosta de contar que ela chegou até a instalar as tomadas do local. Fundada no final da década de 90 no Brooklyn, em Nova York, a Dap-Kings tornou-se mais conhecida por ter colaborado com o produtor Mark Ronson nas gravações do álbum de Amy Winehouse "Back to black", de 2006.Sharon Jones, que, até os 40 anos, trabalhou como carcereira em um presídio e segurança numa empresa especializada. "Nunca imaginei que um dia abriria o show do Prince, no Madison Square Garden. Para mim, foi como um fenômeno". Essa virada, no entanto, se deve, em parte, a uma "mãozinha" de Amy Winehouse. Em meados dos anos 2000, a britânica e o produtor Mark Ronson bateram à porta do Daptone Records, o selo do The Dap-Kings, para conhecer seu som "underground". Ronson não conseguia reproduzir a sonoridade do soul dos anos 60 utilizando samples e equipamentos eletrônicos. Foi com os instrumentos analógicos do The Dap-Kings que eles resgataram a atmosfera de décadas passadas. A banda acompanhou Amy nas gravações do disco "Back to Black", que vendeu 10 milhões de cópias e o resto da história todo mundo conhece. "As pessoas não têm informação. Antes de Joss Stone lançar seu álbum por uma grande gravadora, eu já cantava. Amy Winehouse veio nos procurar no [selo] Daptone. 'Back to Black' foi gravado em meu estúdio!", diz. "Claro que Amy tem um vocal poderoso, mas passei toda a minha vida cantando e nunca tive reconhecimento quando era jovem como elas. Nenhuma 'major' queria lançar um disco meu", afirma.
Confira apresentação de Sharon no BMW Jazz Festival, 10 a 12 de junho de 2011, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
O que coloca Sharon Jones em vantagem em relação a outras cantoras é a banda de apoio os Dap-Kings, grupo de músicos competentíssimos que dão a Jones acompanhamento adequado à voz profunda. Outro ponto a favor é o local em que Jones e os Dap-Kings produzem as músicas. Gravam no House of Soul, um estúdio antigo em Nova York recheado por equipamentos analógicos que dão ao som texturas que remetem às gravações feitas pela Stax ou pela Motown. Jones e os Dap-Kings construíram eles mesmos o House of Soul .Sharon Jones gosta de contar que ela chegou até a instalar as tomadas do local. Fundada no final da década de 90 no Brooklyn, em Nova York, a Dap-Kings tornou-se mais conhecida por ter colaborado com o produtor Mark Ronson nas gravações do álbum de Amy Winehouse "Back to black", de 2006.Sharon Jones, que, até os 40 anos, trabalhou como carcereira em um presídio e segurança numa empresa especializada. "Nunca imaginei que um dia abriria o show do Prince, no Madison Square Garden. Para mim, foi como um fenômeno". Essa virada, no entanto, se deve, em parte, a uma "mãozinha" de Amy Winehouse. Em meados dos anos 2000, a britânica e o produtor Mark Ronson bateram à porta do Daptone Records, o selo do The Dap-Kings, para conhecer seu som "underground". Ronson não conseguia reproduzir a sonoridade do soul dos anos 60 utilizando samples e equipamentos eletrônicos. Foi com os instrumentos analógicos do The Dap-Kings que eles resgataram a atmosfera de décadas passadas. A banda acompanhou Amy nas gravações do disco "Back to Black", que vendeu 10 milhões de cópias e o resto da história todo mundo conhece. "As pessoas não têm informação. Antes de Joss Stone lançar seu álbum por uma grande gravadora, eu já cantava. Amy Winehouse veio nos procurar no [selo] Daptone. 'Back to Black' foi gravado em meu estúdio!", diz. "Claro que Amy tem um vocal poderoso, mas passei toda a minha vida cantando e nunca tive reconhecimento quando era jovem como elas. Nenhuma 'major' queria lançar um disco meu", afirma.
Confira apresentação de Sharon no BMW Jazz Festival, 10 a 12 de junho de 2011, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
ADRIANA FERREIRA SILVA
Adorei esse som! Sempre melhor os originais neh?!!?
ResponderExcluirO blog ta uma delícia Alemão!
Bj
Ro